Despertador marcado para as 7:10 da manhã! (não, 7:10 não é uma hora estúpida! 10 minutos de sono são sempre mais que preciosos e não podem ser desperdiçados!).
Aparentemente já devia estar na cama, até porque qualquer dia minimamente produtivo, dizem os experts, requer, em média, 8 horas de sono.
Mas guess what...estou mal habituada! Aliás, qualquer estudante universitário (dito) normal está mal habituado! Ninguém nas mesmas condições que eu consegue ir dormir às 23:00, certo? Ninguém nas mesmas condições que eu consegue ir dormir sem antes perder, pelo menos, uma hora a pensar sobre as crises do Universo e a origem da vida (or something!).
E depois acordamos de manhã, chamamos nomes ao despertador como se, de repente, ele se tivesse personificado e fosse o motivo da nossa desgraça, viramo-nos para um lado e para o outro mil vezes e finalmente, por entre bocejos e afins, levantamo-nos!
Todo este processo, por isso só, demorou à volta de 15 minutos o que significa que, para nós meninas, o tempo de arranjar o cabelo, combinar a roupa e disfarçar o borbulha do chocolate de ontem à noite está, agora, muito mais limitado.
Ups, estou atrasada! (quem diria). Saio de casa a correr, vejo o autocarro na paragem, mas no entanto o semáforo está aberto e não consigo lá chegar a tempo (karma is a bitch, I know!). Começa a chover e também não tenho guarda-chuva. Demorei horas a esticar o cabelo e consegui estragar tudo 10 minutos depois. Nice!
Mas bem, tenho o meu ipod para me salvar deste início de dia miserável! Não, afinal está sem bateria.
Apanho (finalmente) o transporte e um percurso que deveria demorar 20 minutos, acaba por demorar 45.
Chego ao destino e então rezo a todos os santinhos que conheço para que o azar tenha terminado ali.
(Ok, isto não acontece todos os dias, mas trust me, também não é, de todo, impossivel!)
E no meio de tudo isto não consigo deixar de pensar que devia estar a dormir há horas (há uns tempos atrás isto não me perturbaria. Será que estou a ficar crescida? :O).
Carolina Rocha
