quinta-feira, 26 de maio de 2011

Porquê?

Porque é que nos é, constantemente, exigido mais do que podemos dar? 
Porque é que nos pedem provas quando, mais que ninguém, demos todas as que tinhamos? 
E porque é que, por tantas vezes, nos fazem quase sentir necessidade de pedir desculpa...por nada?...

Carolina Rocha

Coldplay - We never change.



"I wanna live life and never be cruel
And I wanna to live life and be good to you
  And I wanna to fly and never come down,
And live my life and have friends around


We never change, do we?
No, no...
We never learn, do we?
 
So I wanna live in a wooden house

I wanna live life and always be true
And I want to live life and be good to you
And I want to fly and never come down
And live my life and have friends around


We never change, do we?
No, no...
We never learn, do we?
 
So, I wanna live in a wooden house
But making more friends would be easy

 Oh, and I don't have a soul to save
Yes and I sin every single day


We never change, do we?
We never learn, do we?

So, I wanna live in a wooden house,
Making more friends would be easy
I want to live where the sun comes out"



(Tão simples e tão perfeitinha!)

Woman's heart.



 "To get to a woman's heart, a man must first use his own" 
- Mike Dobbertin

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Movie of the week - " Requiem for a Dream "

Ora bem, tal como eu tinha prometido, por entre suspiros e dramas existenciais, cá está o filme desta semana. 
Chama-se Requiem for a Dream, é do ano 2000 e, surpreendentemente, só o consegui ver o fim-de-semana passado. Há anos que ouço falar nele! Está, em todo o lado, mencionado como um dos melhores filmes de sempre e era, para mim, tão importante vê-lo que até o inclui na listinha de tarefas aqui do lado direito do blog.
De uma forma muito geral, a história, do realizador Darren Aronofsky, retrata a vida de quatro pessoas (interpretadas por Ellen Burstyn, Jennifer Connelly, Jared Leto e Marlon Wayans), que, de um modo ou de outro, se vêem aprisionadas no mundo da droga e impossibilitadas de conseguir escapar, acabam por sucumbir à crueldade da realidade.
A minha opinião sobre o filme é bastante positiva. É perturbador, chocante e até hoje, para mim, o melhor a retratar a realidade deste mundo de ilusões e desilusões.
Está bastante bem estruturado e passa pelos três processos principais que incluem, primeiramente, o desejo normal e comum das personagens por uma vida feliz e a simplicidade (a destacar) dos sonhos e anseios eminentes ao mesmo, depois todo o processo do vício, bem como a luta por alimentá-lo e finalmente, a ruína inevitável.
Todo o drama de, aproximadamente, 102 minutos é dotado de cenas extremamente curtas, algumas delas intensas e electrizantes que alternam com outras mais calmas e ainda duas ou três que são recorrentes e frequentemente repetidas, provavelmente com o objectivo de enfatizar a mensagem. Tudo isso a juntar a uma banda sonora, da autoria de Clint Mansell, de cortar a respiração, são os ingredientes perfeitos para uma obra bem sucedida.
Relativamente às interpretações, parece-me que até mesmo Jared Leto, pouco experiente na época, conseguiu estar à altura do trabalho que lhe foi incumbido, mas o destaque vai mesmo para a interpretação de Ellen Burstyn e todas as emoções de desespero, confusão, sofrimento, frenesim e, até mesmo, alucinação que conseguiu transmitir na perfeição e que lhe valeram a nomeação para o Óscar de melhor actriz (que, btw, devia ter ganho!) e também para o Globo de Ouro de melhor actriz na categoria "drama".
Este é um filme obrigatório e penso que o único "senão", para mim particularmente, foi ter, por esta altura, quatro anos de curso de Psicologia e estar mais do que habituada a estudar tudo aquilo que se relaciona aos vícios e às drogas. Não foi uma novidade e não conseguiu, como outros filmes, pôr-me a olhar para o vazio na primeira meia hora após o final. As minhas expectivas eram também, provavelmente, demasiado altas e portanto, para me cativar e convencer teria de ser algo "tchanan", mas seja como for, não fiquei desiludida e não foi, DE TODO, tempo mal utilizado, muito pelo contrário!

Deixo aqui o link do youtube (já que o blog não me deixa transferir o vídeo) com as cenas finais do filme que, a meu ver estão genialmente pensadas e conferem sentido a tudo que se passou antes e à mensagem que toda a história pretende transmitir:

http://www.youtube.com/watch?v=uuzNohk5cYw


Carolina Rocha

segunda-feira, 23 de maio de 2011

All you need is one.

"At this moment there are 6 billion, 470 million, 818 thousand, 671 people in the world.
Some are running scared. Some are coming home. Some tell lies to make it through the day. Others are just now facing the truth. Some are evil men, at war with good. And some are good, struggling with evil. Six billion people in the world. Six billion souls. And sometimes...all you need is one!

- One Tree Hill

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Coisas de estudante em tentativa de terminar um Mestrado (ou parte dele, para já).

Depois de duas semanas complicadas, em que o tempo pareceu uma eternidade e o humor não foi dos melhores, eis que me lembrei "ah, eu tenho um blog. Que tal fazer uso dele?" --'
Pois, mas por esta altura e nas duas semanas que se seguem, a pouca inspiração que tenho terá de ser dispendida em leituras, trabalhos, frequências, apresentações e, quanto muito, em tentar não me esquecer que sou um ser social e devia portar-me como tal, em vez de me fechar no meu casúlo das Laranjeiras (que eu, particularmente, considero bastante confortável por esta altura).
Assim sendo e como a minha criatividade e originalidade estão, neste momento, na reserva, prometo só que (talvez) para a semana seja capaz de escrever um texto sobre qualquer assunto, relevante ou não, ou sobre o "Movie of the Week" que, como o nome indica, deveria ser postado todas as semanas e, no caso, já não aparece há 3.

Já agora e tendo em conta que o John Mayer tem sido, ultimamente, a minha companhia de viagens no 701 para a Lusófona, deixo aqui a música que, neste momento, está a passar no meu iTunes e que não deixa de ser apropriada à minha crise existencial, própria desta altura do ano:

                              
Carolina Rocha