segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Palavras para quê?...

"Aproximação,
Atracção,
Empatia,
Simpatia,
Amizade pura,
Visível ternura,
Troca de segredos,
Ausência de medos,
Gestos desejados,
Afagos almejados,
Sonhados desejos,
Procurados ensejos,
P'ra ansiados beijos.
Amor se desenhando,
Paixão se embrenhando,
Almas que se atraem,
Corpos que se enlaçam,
Pudores que caem,
Almas que se entrelaçam,
Emoções que se incendeiam,
Gestos que não se planeiam
É a paixão que se instala,
É o verbo que se cala,
PALAVRAS PARA QUÊ?...
São as emoções o porquê
De tudo o que se pressente,
De tudo o que se sente,
Do que se sonha...mas não se vê!..."


(Não sei quem escreveu o poema, mas a verdade é que sempre gostei dele!)


Vida.

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos" - Charlie Chaplin

domingo, 30 de janeiro de 2011

#3

 
I don't know what the first advice was, but the second one is pretty much right *

Belém.


Já me tinha esquecido do quanto gosto de Belém! Gosto no Outono, no Inverno, na Primavera, no Verão. Gosto de Belém em qualquer altura do ano!
Ontem estive lá e percebi, mais uma vez, que é daqueles sítios onde toda a gente quer estar.
São as famílias que aproveitam para passear aos fins-de-semana e fugir à azáfama do dia-a-dia, são as crianças que aproveitam para brincar nos jardins, aprender a andar de bicicleta sem rodinhas e patins em linha sem cair de 2 em 2 minutos. São os namorados que aproveitam para se refugiar neles próprios e no ambiente romântico que também existe por lá. São os turistas que vão ao encontro dos tão famosos Pasteis de Bélem a acompanhar com um dos cafés do Starbucks, mesmo ali ao lado. São aqueles, de qualquer parte do país ou do mundo, que vão, de propósito, conhecer o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos ou até mesmo o Planetário (atencão que ao Sábado, em horário de Inverno, fecha tudo muito cedo. Eu cheguei lá perto das 17h e já só consegui entrar no Mosteiro :P).

Entretanto eu disse que gosto de Belém em qualquer altura do ano e de facto gosto! Mas vá...se calhar gosto um bocadinho mais no Verão só porque posso agarrar nos meus óculos de sol, num frappuccino de baunilha (btw, ontem experimentei pela primeira vez o Caramel Macchiato e gostei tantoooo *.*), dois pastéis e ir deitar-me algures na relva do jardim a apanhar sol e a ter qualquer tipo de conversa mais estúpida e sem fundamento ou por outro lado, mais séria e interessante.

Portanto...quem ainda não foi a Belém ou não vai muitas vezes...devia ir! Porque andar por lá acaba por ser, também, uma terapia *

Carolina Rocha

domingo, 23 de janeiro de 2011

Seis e Seis.

"Tu olhas para uma pessoa, uma pessoa que sabes que não é uma pessoa qualquer, porque o teu olhar fixa-se nela e quando ela olha para ti e sente o mesmo que tu, sentes que alguma coisa vai acontecer. Não sabes nada ainda, mas intuis, intuis com os teus sentidos, com o teu corpo e às vezes com o teu coração que aquela pessoa pode ter qualquer coisa para te dar, que não sabes o que é, mas sabes que um dia vais descobrir e que esse dia pode ser nesse momento, e é então que tiras os dados do bolso e os lanças para cima da mesa.
Quando nos interessamos por alguém, nunca sabemos no que vai dar. Lançamos os dados como quem os deixa cair quase por acaso e muitas vezes nem queremos saber quanto deram: um e um, dois e quatro, três e três, cinco e dois, é sempre um mistério, porque a sorte também manda na vida, manda mais do que queríamos e menos do que gostávamos, por isso desconfiamos dela sempre que nos é favorável, mas aceitamos as suas traições como a ordem natural das coisas, por mais absurdas que sejam.
Os dados caíram quando levantaste o copo e eu vi no chão seis e seis, vi-te a apanhar os dados e a rir, ouvi a tua voz e quando começámos a conversar, percebi que os dados estavam certos.
Gostamos de tudo um no outro; eu gosto da tua casa, da tua música, da tua forma desligada de olhar para o mundo, tardes inteiras a repetir em stereo os melhores sketches do Gato Fedorento, os passeios à beira mar de camisola de lã com capuz, as polaroids com legendas e a forma como te divertes com tudo o que te rodeia. E tu gostas da minha alegria de viver, do meu sarcasmo cirúrgico, de dizer sempre tudo o que penso, sinto e quero, mesmo quando não estás preparado para me ouvir.
Eu gosto de te conhecer e de te perceber, porque és diferente dos outros homens e tu gostas que eu te entenda melhor do que as todas as mulheres. E gostamos de estar um com o outro; à mesa, em casa, com amigos, sem amigos, com sono, sem sono, mas sempre perto quando estamos perto, mesmo que fiquemos longe quando nos afastamos.
Acredito que todos temos direito a ter sorte e que, quando alguém aparece na nossa vida de repente, ou é porque nos vai fazer bem ou é porque nos pode fazer mal. E eu vi-te com bons olhos desde o primeiro momento, achei que me ias ajudar a limpar a tristeza, que a tua presença quase imperceptível na minha vida seria como um bálsamo, uma música perfeita e harmoniosa, um dia ao sol, ou uma noite em branco, daquelas que nos fazem pensar que a vida está cheia de surpresas boas e que vale mesmo a pena estar vivo, só para as saborear.
Tu foste e és tudo isto, e ainda mais agora, que somos amigos; entre nós não há pesos nem amarras e o silêncio não quer dizer ausência, apesar da ausência reinar nos nossos dias.
Quando lançamos os dados, nunca sabemos no que vai dar; tu podias ser um assassino encapotado e eu uma neurótica disfarçada, mas tivemos sorte, porque somos duas pessoas normais, com coração, e dois ou três princípios que nos fazem estar bem com a vida e com os outros.
Só tenho pena de não ser dona do tempo, porque houve momentos que, se pudesse, teria vivido mais vezes ou mais devagar, como quem saboreia um chá de menta, ao fim da tarde, no largo da Igreja a ouvir os sinos. E como escrever é a melhor forma de falar sem ser interrompido, digo-te agora e sem rodeios, fica comigo mais uma vez, vem rir do mundo e adormecer nos meus braços, abrir o teu coração e sonhar acordado, vem ter comigo hoje, porque eu quero lançar outra vez os dados e aposto que vai dar seis e seis outra vez, porque os dados nunca se enganam e a amizade é o amor sem preço e sem prazo de validade".

- Margarida Rebelo Pinto

sábado, 22 de janeiro de 2011

#1

...and that's what makes it all beautiful.

I miss being annonymous in a city I've never been before.


Tenho saudades de viajar. Tenho mesmo. Tenho saudades de pensar num destino, escolher uma data e ir à sua descoberta. Tenho saudades de tudo o que isso implica: Fazer a mala e pôr lá dentro aquela peça de roupa que eu tanto gosto, mas não costumo usar, porque os portugueses têm ainda (infelizmente!), uma mente demasiado fechada para entender certas coisas. Fazer uma listinha daquilo que quero levar comigo e tornar-me insuportável naqueles dois dias anteriores à viagem, porque não falo de outra coisa e não admito sequer que não me deixem fazê-lo. Entrar no avião e pela primeira vez, depois de tantas que já o fiz, conseguir achar piada a tudo o que se passa lá dentro, apenas pela felicidade de saber que me irá transportar até à minha grande aventura. Chegar ao hotel com o desafio de comunicar com as pessoas que lá estão, entrar no quarto e por momentos ser também, parte da vida e sonhos de todos aqueles que por lá passaram. Sair de manhã, depois de um pequeno almoço mais do que abundante, apenas com um mapa na mão e uma máquina fotográfica na outra, sabendo muito embora que ela não fará jus à realidade, e partir ao encontro de tudo o que de melhor aquele local tem para oferecer - a sua cultura, hábitos e costumes. Trocar algumas palavras com pessoas random, turistas e saber, de antemão, que vou sempre encontrar uma família de portugueses algures, na mesma situação que eu, ou por outra, um restaurante português de emigrantes, felizes por poder dar dois dedos de conversa com alguém que conhece bem as suas origens. Chegar ao hotel depois de um dia exaustivo com um enorme sorriso estampado na cara por saber que no dia seguinte voltará tudo a repetir-se e esperar que a semana não acabe nunca.
Tenho saudades de explorar, de procurar, de alcançar o que mais próximo há de liberdade. Saudades.
E ainda tenho uma enorme lista de sítios que quero visitar. Uma viagem à volta do mundo seria o ideal, mas se não for possível terá de abranger, pelo menos, Cabo Verde, Austrália, Nova Iorque, Las Vegas, Aspen, Irlanda e Praga! (e isto é só uma pequena amostra!)*. 

Carolina Rocha

You are the only exception.

When I was younger I saw
My daddy cry and curse at the wind
He broke his own heart and
I watched as he tried to re-assemble it
And my mamma swore that she would
Never let herself forget
And that was the day that I promised
I'd never sing of love if it does not exist
 
But darling...
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

Maybe I know somewhere deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone or keep a straight face
And I've always lived like this
Keeping a comfortable distance
And up until now I had sworn to myself
That I'm content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk
But you are the only exception
But you are the only exception
But you are the only exception
But you are the only exception
I've got a tight grip on reality,
But I can't let go of what's in front of me here
I know you're leaving in the morning, when you wake up,
Leave me with some kind of proof it's not a dream
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
 
And I'm on my way to believing
Oh, and I'm on my way to believing
...
  
Não sou grande fã dos Paramore, mas tenho a dizer que esta letra a juntar ao vídeo, fazem da música uma das mais fofinhas (sim, é mesmo esse o termo - fofinha!) de sempre! 
A última frase é prova disso...e é bem verdade!*

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Into the Wild.

Chris McCandless
 Este é capaz de ser, por várias razões, um dos meus filmes preferidos de todos os tempos.
Primeiro porque sempre tive uma preferência especial por filmes baseados em histórias reais e saber que esta longa metragem, dirigida por Sean Penn, se tratava de um retrato da curta vida de Christopher McCandless, despertou de imediato a minha atenção.
Depois porque em paralelo com uma grande história está, também, uma banda sonora espectacular, da autoria de Eddie Vedder, que me provoca a mim e a muita gente, vontade de levantar do sofá e "ir ser feliz"! 
Finalmente porque retrata, de uma forma bastante directa, aquilo que todos nós temos vontade de fazer de vez em quando - ignorar tudo e todos, mandar as burocracias e materialismos da sociedade "às urtigas" e ir em busca de uma experiência única e genuína.
Todo o filme é uma inspiração para os apreciadores da Natureza como eu, mas há um momento que eu gosto especialmente, praticamente no final, quando Chris (interpretado e muito bem por Emile Hirsch) salienta a frase "Happiness only real when shared" (TRUE!).   
Não se trata de um final feliz e a escolha que fez custou-lhe a vida, mas a verdade é que em poucos meses, Christopher viveu mais do que todos nós numa vida inteira e é admirável a coragem que teve para o fazer.



Carolina Rocha

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Hábitos e Manias.


Todos nós lidamos, diariamente, com todo o tipo de pessoas e todos nós já parámos, pelo menos, 10 segundos e pensámos "Hã?! O que é que ele(a) tá a fazer?!". Refiro-me a hábitos/manias que adquirimos desde muito cedo e que embora para nós façam todo o sentido, para a maioria das pessoas são estranhos e descabidos.
Por exemplo, para mim é estranho quando alguém vai a um restaurante, pede um bitoque e come as batatas fritas antes do resto. É igualmente estranho quando alguém estende a roupa na corda e organiza as molas por cores e feitios e é ainda mais estranho saber que há quem coma cereais com sumo, porque com leite sabe mal (?!)...enfim! Hábitos como estes não fazem qualquer sentido para mim, mas por outro lado, também eu tenho alguns que às outras pessoas lhes faz confusão. 

Então cá vai...

> Quando bebo um Ucal (que btw, adoro!) não gosto de abanar a garrafa. O chocolate fica lá todo no fundo, mas eu prefiro assim!
> Quando estou sozinha em casa, tenho SEMPRE a Tv ligada, mesmo que não lhe esteja a ligar nenhuma.
> No Verão, até podem estar 30ºC que por mais que eu queira, não consigo dormir sem ter, pelo menos, um lençol ou edredom a tapar-me.
> Se estiver sozinha, tenho o costume de antes de ir dormir fazer a vistoria por toda a casa, para ter a certeza que está tudo bem e provavelmente (bem lá no fundo) certificar-me que não está lá o bicho Papão para me fazer mal.
> Se sair de casa de manhã e não levar o meu iPod tenho sempre que voltar atrás, mesmo que isso signifique perder o autocarro e chegar atrasada às aulas.

Estranhos ou não, são os hábitos que, de certa forma, nos tornam únicos e irrepetíveis e no final é isso que importa, right?* 


 Carolina Rocha

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Porquê um Blog?!

Ora bem, quem me conhece sabe que eu sou aquilo a que se chama uma pessoa “de luas”, de momentos, de decisões repentinas. Sempre achei que pensar demasiado nas coisas lhes rouba o que têm de especial e a verdade é que as melhores recordações dos meus 22 anos de vida são de pequenas loucuras/devaneios que cometi. Não será, obviamente, um devaneio criar um blog, mas é só mais uma daquelas coisas que eu faço...porque sim!
Não sei ao certo quanto tempo irá durar esta minha vontade súbita de escrever e partilhar informação random que, por qualquer razão, capta a minha atenção, mas a ver vamos. 
É que eu também tenho, entre outros, o defeito horrivel de, raramente, terminar aquilo que começo. Aconteceu com as aulas de ginástica rítmica, com as aulas de piano no conservatório (mas essas eu hei-de recuperar um dia!), quando decidi fazer ponto cruz pela primeira vez (--'), quando comecei a jogar FarmVille no Facebook...anyway, acho que deve ser genético, mas ainda tenho esperança de um dia vir a terminar alguma coisa e se conseguir que este blog dure, pelo menos, 6 meses ou 1 ano, pego em mim e vou festejar!
Como eu disse...we'll see!* 

Carolina Rocha