quarta-feira, 27 de abril de 2011

Terceira/Lisboa.

 Odeio a véspera de voltar a Lisboa depois das férias, sejam elas de uma, duas ou três semanas. Odeio fazer a mala e odeio despedidas!
Odeio acordar, dizer adeus à minha casa e ir para o aeroporto. Odeio fazer o check-in e esperar pela hora de embarque. Again...odeio despedidas!
Odeio as 2h dentro do avião. Odeio a espera pelas malas e pelo táxi. E again...odeio despedidas!
Odeio o meu humor durante todo o dia, o de quem lá fica e o de quem vem comigo!

Eventualmente volta tudo ao normal...mas adorava passar uma borracha nesses dias.

Carolina Rocha

Change your words. Change your world.


Só porque hoje me falaram neste vídeo e eu achei que ele devia estar aqui :)

Movie of the week - " Once"

Ora bem, esta semana decidi escrever sobre o "Once". Porquê? Para já porque é um filme pouco conhecido e que vale a pena ver e depois porque arranjei recentemente o albúm "The Cost" da banda "The frames" que me fez relembrá-lo, já que o vocalista, Glen Hansard, é o seu protagonista, em conjunto com Markéta Irglová.
O filme data de 2006, é do realizador John Carney e aborda, acima de tudo, o gosto e amor pela música. Glen interpreta o papel de um músico de rua na luta por cativar através das suas próprias composições e Markéta é uma simples habitante de passagem que dá por si encantada com a actuação. Partilhando dos mesmos gostos, iniciam uma criação musical comum, através da partilha constante de conhecimentos, que se desenvolve entre estúdios, lojas de música e outros locais possiveis.
Alguns consideram o filme pouco dinâmico, outros acham que deveria ter como tema central uma história de amor, mas, a meu ver, não é isso que se pretende. O objectivo final é mostrar o que é gostar realmente de música e buscar, mais do que fama e conhecimento, o prazer que ela dá e a beleza que tem. 
Para além de ter ganho, entre outros, o Independent Spirit Award para melhor filme estrangeiro, "Once" ganhou, ainda, o Óscar para melhor canção original, em 2008, com "Falling Slowly". A banda sonora, no seu todo, não me cativou, mas esta música é, sem dúvida, uma obra prima e a minha preferida, seguida da "When your mind's made up". 
 Apesar do filme ter sido barato em comparação com outros, conseguiu ter bastante sucesso, talvez até mais do que o esperado, e ser feliz na mensagem que pretendeu incutir.
Em baixo deixo o trailer, bem como a "Falling Slowly" interpretada por ambos.

                
Carolina Rocha

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Priscilla Ahn - Dream.


"I was a little girl alone in my little world
Who dreamed of a little home for me.
I played pretend between the trees, 

And fed my houseguests bark and leaves, 
And laughed in my pretty bed of green.

I had a dream
That I could fly from the highest wing.
I had a dream.

Long walks in the dark through woods grown behind the park,

I asked God who I'm supposed to be.
The stars smiled down on me, 

God answered in silent reverie.
I said a prayer and fell asleep.

I had a dream
That I could fly from the highest tree.
I had a dream.

Now I'm old and feeling grey. 

I don't know what's left to say about this life I'm willing to leave.
I lived it full and I lived it well,

there's many tales I've lived to tell.
I'm ready now, I'm ready now, I'm ready now 
To fly from the highest wing.

I had a dream
"

Faz parte da banda sonora do filme "Bride Wars" com a Kate Hudson e a Anne Hathaway e apesar de já o ter visto antes, não me lembrava da música. 
Gosto bastante da letra, daquilo que transmite e também gostei do filme, dentro do género, obviamente. É o típico filme para as meninas x) (e acabou de passar na TVI, dai ter-me lembrado :P) 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

#7


Isto...em casa! Pode ser? :D

Velhos amigos que não passam de moda.

Friends♥
Toda a gente tem amigos de longa data! Amigos de infância, dos tempos de escola, do liceu, da equipa de futebol, da catequese...toda a gente tem, certo? Amigos que, numa ou outra altura da nossa vida, foram indispensáveis, confidentes ou simples parceiros de aventuras e que acreditámos, piamente, que nunca iam deixar de o ser.
Já todos passámos por isso, mas também já todos percebemos, a dada altura, que, por qualquer razão, nem sempre é assim. What happens? "Life happens"! É verdade que, por vezes, a culpa pode ser atribuída a desavenças ridículas e ao orgulho que leva a melhor, mas, por norma, é mesmo uma questão de "Vida". Mudanças de escola, mudanças de casa, cursos superiores, empregos, tudo aquilo que não podemos evitar e que é, no fundo, o nosso futuro, faz com que, eventualmente, nos afastemos.
E é assim que surgem depois os "Olás" constrangedores e a medo de quem já não se vê há anos e não sabe se é, ou não, suposto dizer alguma coisa (a maior parte das vezes opta-se por não dizer nada e o resultado é fazer de conta que aquela pessoa nos é, totalmente, desconhecida) ou então a típica conversa "Ah! Aquele(a) andou comigo na escola. Já não o(a) via há séculos!"...e a questão morre ai.
É triste, pelo menos para mim, pensar em determinadas amizades que tive e saber que acabaram. No entanto, e se tivermos sorte e vontade (porque também depende de nós!), há amizades que é possivel ter, manter e preservar. Eu tenho algumas assim e adoro a sensação de regressar, volta e meia, a casa e às raízes e perceber que está tudo na mesma, que por mais que o tempo passe e por mais que estejamos longe uns dos outros e daquilo que é nosso, os sorrisos não mudam, as expressões não mudam, as conversas e a forma como nos relacionamos, entre nós, não muda. Não há constrangimentos, não há receios, não há "mariquices"! Somos os mesmos de há 7, 8 ou 9 anos atrás, apenas um bocadinho mais experientes e talvez menos ingénuos. Sentimo-nos em casa, no nosso mundo e é bom que assim seja.
Além disso e seja como for, a verdade é que há amigos que não existem para ser para sempre! Estão lá para preencher um determinado período da nossa vida, para lhe dar sentido e para nos dar recordações que, mais tarde, nos fazem sorrir. E se essas recordações forem más, também não faz mal, fazem-nos crescer! Portanto, não percamos demasiado tempo a pensar nisso.

Carolina Rocha

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Movie of the week - "Tráfico, bem-vindo à América"

Como amante de cinema que sou, decidi que, a partir de agora, todas as semanas, vou fazer um post sobre um determinado filme que me tenha marcado, seja pela história, pelo elenco ou, simplesmente, pelo tipo de emoção que despertou em mim. 
Assim sendo, e começando já, o filme que escolhi para esta semana não está na lista dos meus favoritos, mas foi o último que vi e achei que merecia atenção pelo assunto de que trata.

Chama-se "Tráfico, Bem-vindo à América" ou "Trade, welcome to America", título original, é de 2007, do realizador Marco Kreuzpaintner, e tem como frase de apresentação "Todos os anos, mais de 1 milhão de pessoas são traficadas...contra a sua vontade". Depois disto muito pouco há a desvendar. O filme gira, obviamente, em torno do tráfico de humanos, mas dá-lhe, como é próprio, contornos específicos através da história de uma menina de 13 anos que é raptada por uma rede secreta internacional na cidade do México e cujo irmão luta, desesperadamente, por salvar. 
A razão porque merece a minha atenção e a do resto do mundo é mais que óbvia. Tudo aquilo que demonstra é, ainda hoje, infelizmente, uma realidade e apesar do filme não mostrar as cenas chocantes de violação e maus tratos tal como elas são - o que eu, pessoalmente, acho mal, porque por mais horrivel e macabra que seja a realidade é nela que vivemos 24h por dia e é com ela que temos que lidar - toda a gente consegue perceber o que, realmente, se passa. 
Ver crianças de 12, 13 anos e ainda menos, serem vendidas em leilões na Internet a homens perversos e sem escrúpulos, com idade para serem seus avôs, e não ver ninguém a agir em contrário é, simplesmente, assustador! 
E é neste mundo, com tendência a piorar, que um dia vão viver os meus e os vossos filhos. Triste.

Carolina Rocha

domingo, 17 de abril de 2011

Know yourself.

“Know yourself! Don't accept your dog's admiration as conclusive evidence that you are wonderful" - Ann Landers

domingo, 10 de abril de 2011

Happy Birthday, Mom!

"I wish you a day as sunny as your smile,
as warm as your heart,
as special as you are! " ♥

domingo, 3 de abril de 2011

#6

                  
                                GOSTO! :D

sexta-feira, 1 de abril de 2011

God and Satan.



"I talk to God as much as I talk to Satan, 'cause I want to hear both sides
Does that make me cynical? There are no miracles and this is no miraculous life

I savour hate as much as I crave love, because I'm just a twisted guy
Is this the pinnacle, is this the pinnacle, the pinnacle of being alive?
Now I see the light

Well, I look up to god, but I see trouble, 'cause this ain't a miracle
I just want to take my chance to live through a miracle

Oooh Oooh

I know for certain that someone is watching, but is it from up or down?
I make you miserable, you stick with me although you know I'm gonna ruin your life

I talk to God as much as I talk to Satan, 'cause I want to hear both sides
Does that make me cynical? There are no miracles and this is no miraculous life 
We walk into the tide

Well I look up to god but I see trouble, 'cause this ain't a miracle
I just want to take my chance to live through a miracle

When the see-saw snaps and splinters your hand don't come crying to me
I'll only see your good side and believe it's a miracle
A miracle!

I slap the water and watch the fish dance to the ripples of us
We're just dull blue duds, blinking eyes encased in rust

This ain't a miracle
This ain't a miracle
This ain't a miracle
This ain't a miracle

Oooh Oooh"
 
(Para mim, uma das melhores deles! ♥) 

Felicidade.

Segunda-feira passada numa das minhas aulas da manhã e entre muito sono e pouca vontade de trabalhar própria da hora, consegui estar atenta (pelo menos) à parte em que falámos de FELICIDADE - aquele termo que tanto se especula, do qual se tem, na minha opinião, uma ideia distorcida e idealista e que todos querem e não sabem como conseguir.
Durante esse tempo falámos em como não há uma definição real e precisa sobre o tema e em como isso depende de muitos factores, das pessoas, das vivências e personalidades pessoais.
Para mim a conversa serviu, acima de tudo, para clarificar a opinião que eu já tinha de que a felicidade não é aquele estádio final que se idealiza, aquela meta que parece nunca chegar. A felicidade são pequenos momentos, pequenos acontecimentos e situações, conversas, gestos e cumplicidades. Não é permanente, não é constante e eu vivo bem com isso!
É verdade que há sempre determinadas coisas que para nós são essenciais e nos fazem sentir realizados. Para algumas pessoas será trabalhar na área que lhes dá prazer, para outras poder comprar aquele carro ou aquela casa que sempre sonharam, para outras ainda, viajar e conhecer o mundo ou ir ao cinema todas as semanas com um balde de pipocas XL a acompanhar...enfim, excentricidades ou não que nos fazem sentir no topo do mundo. Mas apesar de tudo isso, acredito que há um bem mais importante que qualquer outro, que todos procuramos e que é, no fundo, o nosso objectivo final: o Amor! Seja da família, do namorado ou de um grupo de amigos, no fundo é aquilo que todos queremos e procuramos: alguém que goste de nós, que nos dê valor, que nos oiça e nos dê vontade de dar o mesmo em troca. Se pensarmos bem é a falta dele que torna as pessoas amargas e frias, que provoca frustração e solidão e que dá força à megalomania e aos excessos materiais. 
Eu tenho a sorte de ter tido sempre amor e acho que toda a gente devia ter direito a tê-lo também, mas isso acaba, de certa forma, por depender um bocadinho de cada um de nós.


(Ah! Eu sei que já usei a frase do vídeo antes, mas para além de gostar bastante dela, acho que se apropria!)

Carolina Rocha